terça-feira, 27 de janeiro de 2015

About Pubalgia

Dr. Roberts,
A few weeks ago I was on vacation and apparently strained a groin muscle running what amounted to 100-yard dashes on the beach with our 9 month old puppy. I did manage four easy runs of 3 to 6 miles on vacation too and have been able to continue running, but I still get pain inside my upper thigh and especially across my lower abdomen when I sit up or turn. It felt good enough yesterday that I ran a few intervals on the track, which might have been a mistake as on the last interval my thigh muscle really started hurting. I have a 5K in two weeks so I don't want to stop training completely but I'm worried about whether I'll be able to do any more speed work.
What is the best way to get this to heal fast?  I'm taking ibuprofen and a rice/heat pad.
Thanks,
Arthur
Dear Arthur,
Healing time for an injury is hard to predict without a firm diagnosis, so I will not be able to tell you if you can race tomorrow or in 6-12 weeks. The likely diagnoses are injury to the muscle-tendon-bone units, the classic groin pull or strain; or a disruption of your normal mechanics. The groin and abdominal strain will take 12 weeks, on average, to heal to 100 percent of strength barring re-injury. The mechanical disruption of your normal kinetic chain motion can be resolved, in some cases, in a day in the hands of a skilled manual therapist.
Sprinting in sand on a beach that likely slopes toward the water is a set up for both injuries. Many people choose to run barefoot on the beach when they are not conditioned or transitioned for barefoot running in soft sand. The slope of the beach sets up an apparent leg length discrepancy and forces the muscles to work in unaccustomed ways setting you up for a groin and rectus (lower abdomen) strain. The slant also puts abnormal stresses on the ankles, knees, hips, pelvis, abdomen, and low back forcing the muscles to contract to different lengths than during usual running, and sometimes causing the pelvis to rotate or the lumbar spine articulations to “lock up” (for lack of a better descriptor). Finally, if you switched to 100 yard sprints from your usual workouts, you may have overloaded the muscle-tendon junctions and caused the strain.
Training errors cause many injuries and this may be the case for you. The muscles will heal with time. Heat, gentle stretching, eccentric strengthening and a gradual return to running should do the trick, unless you mechanics are out of line (think of the alignment in your car). Then you will need to be evaluated for kinetic chain dysfunction and may require the services of a sports minded DO, PT, or chiropractor for manual therapy.
I hope this helps.
Cheers,
Bill

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O que aprendi sobre dieta em 2014?

Nada.
Essa é a resposta mais prudente para eu dar. Eu tentei a Dukan e descobri que ela não pode ser praticada durante muito tempo porque causa tontura e é pobre em nutrientes. Fiz dieta reduzindo carboidratos de índice glicêmico alto, a mesma dieta dos diabéticos, passei fome porque estava treinando para um treino de 21km e continuava com o frisson por doces.
Tentei reduzir apenas os carboidratos e as gorduras, mas sempre sentia fome nas 18h e ficava perdida com o que comer.
morangos com uvas sem caroço
Fazia pratos muito legais, mas na refeição seguinte ou fazia hipercalórico ou hipocalórico demais. Conclusão entre uma competição e outra meu peso aumentava e diminuía, até que eu voltei ao peso que terminei 2013... quase na verdade, terminei mesmo foi com 65kg (2013) e 63kg (2014) e com porcentagem de 25% e agora 22%. Mas como corri e fiz outros esportes ao longo do ano o corpo ficou mais modelado... Apesar da maldita barriga tá lá.
E esse foi o problema que originou muitos outros problemas a barriga, a falta do fortalecimento do core.

banana amassada com chia e aveia 

Esse ano comecei a pensar na possibilidade de simplesmente detonar essa barriga. Não porque esteticamente não combina com uma atleta, mas porque é o ponto de equilíbrio de todo corredor e precisa ter uma estrutura fortalecida para isso.
Quando se fala em reeducação alimentar parece até que vai comer determinada comida a vida toda.
Se você é um cara ocupado que pratica atividades físicas alguns dias na semana e quer definir o corpo, você vai comer batata doce e frango sempre? Não, tenho certeza que não, reeducação é muito além de quantos ovos, batata doce e frango um indivíduo consegue comer.

A verdade é que tudo que você faz hoje, não é permanente, as dietas quando feitas por um nutricionistas são mudadas mensalmente ou não.
Não é sempre que estamos treinando e há momentos que precisamos ser controlados. Mas que controle? Cálculo de calorias, de cada grupo alimentar que você precisa comer e como diversificar sua alimentação (acho que tem bem mais coisas) quem faz isso é nutricionista.

Descobri que dessa maneira eu não preciso mais inventar moda e posso manter meu peso, minha porcentagem de gordura e meus treinos sem desmaios e tonturas.
Assumir que nao temos capacidade de algo, no caso da alimentação, é respeito com o corpo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Depoimento Carolina Vaccari










Gente posso falar??? Bom eu vou!!

Olhem para a tabela com atenção... (vai lá eu espero)


Eu perdi uma média de 1kg por mês, ao longo de um ano todo. Gente 1kg por mês não é absurdo, não é impossivel, é questão de querer e se organizar pra isso. Alias, eu acho que vc pode mais!!!

Se vc deixar de lado os impecílios (eu sei que eles sempre existem) e encarar com coragem os proximos 12 meses, vc vai conseguir não apenas oq eu consegui, vc terá essa beleza de MUITOS kg a menos que meus amigos mostraram ai em cima.

Eu sei que é difícil quando se tem criança, marido, esposa que não querem seguir sua nova alimentação. sei que as vezes fica dificil pagar uma academia, ir a medicos e nutricionistas. 

Mas pera lá, vc entrou pra essa Família pq?? pra reclamar, pra dizer q tem " N" problemas??? TODOS , sim TODOS temos dificuldades, mas só quem pode superá-las é quem realmente QUER supera-las. QUERER

Parques e praças públicas, vamos caminhar, correr, pular corda, subir escadas, fazer flexao e abdominal. MEXA-SE

Não se engane, você sabe que doces, frituras, massas em enxagero, carnes muito gordas, refrigerantes não vao te ajudar a emagrecer. PARE com elas, não precisa comprar o kit Dukan que é absurdo de caro pra conseguir emagrecer, precisa ter vergonha na cara e FORÇA DE VONTADE (eu sei que é dificil, eu sei, ainda sou uma gordinha que adora chocolate e picanha), DIGA NÂO

Mude seu estilo de vida, acorde pra vida, não pro café da manha com pizza fria de ontem anoite. Tome água ( 2 a 3 litros por dia) coma frutas, todas elas (sem exagero), alimente-se de 3 em 3 horas, pequenas porções 5 a 6 vezes ao dia, mantenha-se ativo. SEJA SAUDÁVEL!!!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O que 2014 me ensinou sobre corrida?

Esse post deveria ter sido feito em 2014, mas no primeiro dia de 2015 começo a me recuperar de uma lesão a 3a lesão que me acometeu desde o início de 2014
Por tantas vezes abaixei a cabeça e conversei com meu corpo tentando entender o que ele quis me dizer. Será que não sou uma corredora? Será que é o tênis? Será que meu treinamento está correto? Será que não estou descansando direito?
Via tantos amigos esse ano saindo e entrando logo em outras competições com tanta facilidade que me causava tanta frustração não estar presente.
Então nessa última lesão estou começando a entender meus erros.
Ao pensar nas minhas lesões eu não conseguia perceber nenhum ponto comum entre elas, com exceção de um: toda lesão era depois ou perto de alguma competição que havia algum desafio.
Então entendi que eu posso ter tido 3 desafios:
1 - Ultraitimura, um treino de 21 km, nunca feito antes. E que minha quilometragem na semana não passava de 20km. Mesmo assim ousei. Resultado: derramamento articular no joelho direito, que me tirou das pistas por 1 mês.
2- Meia maratona internacional. O que envolve o treino da meia é o medo do derramamento acontecer de novo, por isso quis me acostumar com a distância, mas também pensei que quanto mais rápida eu fosse menos tortura para meu corpo. Então me preocupei com a velocidade, no entanto, induzi meu organismo a correr o mais rápido em todos os treino, tanto longos, quanto intervalados e outros. Estava sem treinador, apenas uma assessoria de graça na internet, não desmerecendo,porque era muito boa. Corri tao veloz que estava beirando um pace de 5:50min/km... Um recorde pessoal em corridas com mais de 10km.Resultado: Final de junho minha panturrilha sofreu o overtranning após uma corrida de 18km, Pensei em calcanhar de Aquiles, mas fui prudente e parei. O problema é que parei demais e não continuei a academia, voltar em agosto ao condicionamento de junho foi difícil. Uma compressa de água quente todos os dias me ajudou a continuar o treinamento e fazer a prova. Após a prova não senti dores, sem derramamento e não lembro de sentir dores na bacia.
3 - Em Setembro apareceu a oportunidade de correr minha primeira prova de areia. Achei fantástico. E assim treinei, mas a mudança de piso não foi tão gradual e logo me coloquei a correr em areia. Sempre, mesmo que meu treino era para asfalto e sempre com o pace mais baixo. Resultado: pubalgia, terminei o desafio do revezamento de praias e as dores se intensificaram, não conseguia levantar da cama sem sentir dores.


Pensei durante muito tempo o que esses 3 eventos tinham parecidos, falta de treinamento? Não...
Mas em todos eu queria ser rápida em todos os treinos... Eu ja tinha ultrapassado meus limites de velocidade e sabia que poderia fazer de novo, na procura pelo pace perfeito, meu organismo se cansou, se estressou e perdeu o prazer de correr.
O que 2014 me ensinou foi o respeito com o meu corpo, e isso para mim significa ter paciência. Determinadas competições eu nunca tinha feito e meu corpo não sabia o que esperar e nem certamente não estava preparado, mas jogue a primeira pedra quem nunca foi competir sem não ter treinado suficiente. Bom que isso ocorreu ok, mas precisava ser num pace mais brando e nao sempre querendo quebrar recordes.
Eu entendi qual o gosto por correr, esse gosto não tem dor, não tem ansiedade de fazer o tempo x ou y... Apenas o prazer de curtir uma música e terminar a prova. Por mais que eu vá toda equipada, com agua, gatorade, nada vai substituir a minha paz de espírito e a minha despreocupação com o resultado de uma simples corrida.

2014 me ensinou a correr 21km, a correr na areia e não botar nenhuma expectativa em nenhuma corrida, apenas concluí-la.
E assim seguirei!
Que 2015 seja com muito menos lesão.
http://www.ted.com/talks/christopher_mcdougall_are_we_born_to_run